Essa é a pergunta que mais se ouve entre os paudalhenses e aqueles com quem mantenho contato. Tenho muitos amigos na cidade de Paudalho, e eles não entendem — ou não querem entender — que o ex-prefeito Marcelo Gouveia estava na mira por atos de corrupção. Todo mundo lembra: passou nos telejornais a polícia levando computadores da prefeitura, entrando na casa do prefeito, e, de repente, os desdobramentos pararam.
Eu já disse isso outras vezes e volto a dizer: tudo parou por causa da aproximação do ex-prefeito, hoje presidente da Amupe, e que deseja ser deputado federal. A operação foi interrompida porque a governadora e ele agora são aliados. Quer queira ou não, foi uma operação liderada pela SDS, não pela Polícia Federal, e na SDS a palavra final é da governadora. Ela jamais aceitaria que um aliado seu — por mais que não mereça confiança — fosse investigado. No entanto, a SDS e a Polícia Civil devem ter um calhamaço de acusações e investigações contra Marcelo Gouveia, ex-prefeito de Paudalho.
Esse é o rapaz que deseja ser deputado federal. Já imaginaram o mesmo com imunidade parlamentar? O que pode acontecer? Ele já deu provas de que não é menino para brincar, e sim para agir.
Então, o povo pergunta: por que a operação da Draco em Paudalho contra o ex-prefeito Marcelo Gouveia parou? Será que a governadora Raquel Lyra teria coragem de dar uma resposta? Eis a questão.
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