Fiquei um tempo refletindo sobre a situação da atual prefeita de Carpina, Eduarda Gouveia. Uma mulher jovem que, com todo respeito, nunca pude ver pessoalmente, mas me disseram que é uma mulher bonita. Temos observado cada vez mais mulheres sendo empoderadas, conquistando seus objetivos e crescendo significativamente na vida pública do Brasil.
Basta ver o exemplo de Simone Tebet, Soraya Thronicke, a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, e a própria governadora Raquel Lyra. No entanto, em Carpina, através dos meios inadequados de sua eleição, temos Eduarda Gouveia, que poderia ser um estímulo para outras jovens mulheres ingressarem na política e ajudarem a quebrar a visão machista de que a política é um espaço exclusivo para homens — homens grosseiros, arrogantes e prepotentes, como é o caso do deputado Gustavo Gouveia, esposo da prefeita Eduarda.
Ouvi um relato por telefone (pois tenho saído de casa muito pouco, apenas uma ou duas vezes por mês e, ainda assim, por questões de saúde). Essa pessoa disse ter ficado sensibilizada com a prefeita Eduarda devido ao tratamento que recebeu do deputado Gustavo Gouveia. Ela relatou que tentou falar com a prefeita, mas o deputado blindou-a e disse que não permitiria que ela falasse com ninguém. Essa pessoa disse que, ao olhar nos olhos da prefeita Eduarda, percebia que ela queria ouvir, mas o truculento deputado não permitiu.
Por isso, digo que não estou aqui disseminando nada nem desejando que o "ninho de pássaros" se desfaça. Apenas espero que a atual prefeita Eduarda Gouveia possa dar o seu grito de liberdade e afirmar: "Epa! Comprando votos ou não, quem foi eleita fui eu, e não o senhor deputado. Em casa, você é meu marido, mas aqui, a prefeita sou eu."
Então, prefeita, para o seu próprio bem, dê o seu grito de liberdade!
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