Eu tenho parado para refletir e pensar nessa questão. Todos nós sabemos que o procurador da Prefeitura — diga-se de passagem, um jovem muito competente, um advogado de grande futuro na cidade e na região — o doutor Everlando, até o ano passado era advogado do sindicato dos professores. Ele, inclusive, “batia” na gestão do senhor Manoel Severino da Silva, o Botafogo, cobrando providências para resolver a questão dos precatórios dos professores, além de outras pendências que a prefeitura tinha com nossos guerreiros e gloriosos educadores.
Pois bem, neste ano, com a nova gestão, ele foi chamado — ou convidado — e aceitou, claro, ser procurador da Prefeitura da cidade de Carpina, uma cidade importante como sabemos. Mas todos nós sabemos também que os problemas entre o sindicato dos professores e a prefeitura continuam os mesmos.
E agora ele, que antes estava de um lado, está do outro. Qual tem sido o comportamento do mesmo? Será que aquilo que ele dizia ser errado, agora está certo, simplesmente por estar do lado da prefeitura? Aí eu pergunto: será isso ético?
Sinceramente, faço essa pergunta sem qualquer maldade no coração. Como já disse, tenho o maior respeito e admiração por esse jovem advogado. Inclusive, sou pai de uma filha que concluiu Direito na Universidade Católica e que segue o mesmo caminho da advocacia. Ainda assim, me sinto no dever de questionar tal situação.
Não seria melhor que o cargo fosse ocupado por outro procurador, e não por quem antes era advogado do sindicato dos professores? A nomeação não tem causado uma boa impressão e tem gerado muitos burburinhos.
Por isso, volto a perguntar diretamente ao doutor Everlando — jovem competente da advocacia: essa atitude de aceitar a procuradoria da Prefeitura de Carpina, no contexto dos professores que o senhor defendia no passado, é mesmo uma atitude ética?
Fique à vontade para responder, caso deseje, no blog do André Luiz. Estamos aqui, democraticamente, à sua disposição.
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