Para que serve as subprefeituras de Carpina, Santo Antônio e Bairro Novo?

 

Há uma grande interrogação sobre a utilidade das duas subprefeituras nos dois grandes bairros de Carpina.

Se analisarmos na teoria, elas teriam grande importância caso realmente servissem à população. No entanto, na prática, não passam de um cabide de empregos. São locais onde pessoas são nomeadas apenas para receber seus salários, sem que tenham, de fato, funções definidas. Trabalho, na verdade, não faltaria nesses dois bairros, mas não há condições para executá-lo.

As subprefeituras do Bairro Novo e do Bairro Santo Antônio funcionam como meros adornos administrativos, sem impacto real na vida dos moradores. A subprefeitura do Bairro Novo está sob a responsabilidade do ex-vereador Marcinho do Pastel, enquanto a do Bairro Santo Antônio está nas mãos do ex-vereador Xandinho. Ambos assumiram esses cargos como uma espécie de "premiação" após não vencerem as eleições, garantindo um excelente salário sem entregar resultados à população.

Outro fator determinante é a ausência de dotação orçamentária para essas subprefeituras, o que as impede de realizarem qualquer ação concreta. Assim, seguem consumindo recursos públicos, pagando aluguel dos imóveis, contas de energia e os salários de seus poucos funcionários. Apesar de o número de servidores não ser expressivo, representam um custo desnecessário para o município.

Dessa forma, as subprefeituras não possuem razão de existir da maneira como estão estruturadas atualmente. Criadas pelo ex-prefeito Manuel Botafogo, passaram pelas mãos de vários políticos locais, como prêmio de consolação — entre eles, Marconi Faustino. A situação permanece inalterada na atual gestão desorganizada de Eduardo Gouveia.

Então, para que servem essas duas subprefeituras? Apenas para acomodar apadrinhados políticos que recebem seus salários no final do mês, pois, para a população, sua existência é praticamente inexistente.


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