Pernambuco da insegurança pública

 

Quem não se recorda da então governadora Raquel Lyra, na época, candidata, e eu volto a dizer: votei nela. Ela criticava o programa Pacto pela Vida, questionando a forma como era conduzido pelo ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara. Prometia um estado com mais segurança.

Eu costumo sempre ouvir a rádio Jornal do Comércio ao meio-dia, no programa "Redator de Plantão" — se não me falha a memória, esse é o nome correto. São notórias as notícias de assaltos, crimes, feminicídios, falta de policiamento, falta de armamento e a ausência de condições adequadas para os briosos policiais militares trabalharem. Na verdade, hoje, a polícia é refém da bandidagem.

A governadora Raquel Lyra pretende liberar certas medidas a partir de julho, porque, a partir daí, restará um ano e poucos meses para a eleição. Ela quer, de todo jeito, ser reeleita.

Aí eu pergunto a vocês, carpinenses: o que foi que Raquel Lyra fez aqui na Mata Norte? Qual foi o benefício? Ah, o Expresso Cidadão? Só isso? Isso é muito pouco.

Nós não vemos policiamento nas ruas. Você vê? Eu não vejo. Quer dizer, eu já não enxergo, mas também não ouço. As pessoas que conversam comigo dizem não ver policiamento ostensivo nas ruas de Carpina. Não veem policiais andando nas ruas. Estou me referindo a Carpina, mas a situação se repete em Nazaré da Mata, que conta com um batalhão da Polícia Militar. Era para ser diferente, mas é a mesma coisa. Pernambuco continua sendo o estado da insegurança.

Mesmo assim, a governadora tem a coragem de divulgar na sua propaganda institucional que Pernambuco está em um "estado de mudança". Eu diria que é um estado de mudança para pior. A única área em que Raquel Lyra vem se saindo bem é na educação. Mas nas demais áreas, nada mudou. A Compesa continua de mal a pior, apesar de certos deputados medíocres, como Gustavo Gouveia, dizerem o contrário.

Carpina e a região da Mata Norte são um exemplo disso. Aliás, Pernambuco inteiro sofre com os serviços da Compesa. E polícia? Nós não temos. São poucos policiais, pouquíssimos.

Vivemos no Pernambuco da insegurança, governado por uma governadora insegura. Basta observar que Raquel Lyra já mudou o comando da Secretaria de Defesa Social novamente. O que isso significa? Insegurança. Falta de confiança nos seus comandados. Ou então, eles simplesmente não conseguem suportar uma gestão tão atrapalhada.

Quando menos se espera, lá está Raquel Lyra no exterior, de férias. Assume então a vice-governadora, que é lenta e nada faz. Também não pode fazer muita coisa, porque tudo tem que ser como Raquel quer.

Sinceramente, eu ainda estou esperando as creches que ela prometeu construir. Até hoje, sigo aguardando.

Ah, mas há as cozinhas comunitárias. Será que estão funcionando em Carpina? Tem comida para o povo na cozinha comunitária? E em Nazaré da Mata? Será que os cidadãos de lá estão sendo atendidos? Por que os prefeitos não dizem que os recursos vieram da prefeitura? Porque não vieram. Foi o governo do estado que mandou.

Fora isso, nada, nada, nada.

Meus amigos, este é o governo fraco da senhora Raquel Lyra.


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