Uma audiência pública de pouca relevância foi realizada pela Secretaria de Saúde de Carpina na última sexta-feira. No entanto, a convocação ocorreu apenas na quinta-feira.
Como resultado, a população que está insatisfeita com a questão da saúde pública na cidade não teve tempo hábil para participar, pois tudo foi organizado em menos de 24 horas. Pelo menos, foi isso que um blog apurou.
É evidente que, entre os organizadores, especialmente a Secretaria de Saúde do município, tudo já estava agendado anteriormente. O auditório ficou cheio, mas de quem? Principalmente de funcionários da prefeitura, em especial da área da saúde. Já a população, que deveria estar presente, não compareceu.
Na verdade, a audiência pública em Carpina perdeu o seu propósito, tornando-se apenas um evento simbólico onde se fala muito, age pouco. Segundo informações apuradas, foi alegado que diversas medidas ainda não foram rompidas porque a gestão atual está focada em pagar os débitos deixados pela administração anterior.
Seria interessante que esses débitos fossem apresentados de forma clara e transparente. Não se trata de afirmar que a gestão passada foi exemplar, pois sabemos que não foi. No entanto, é fundamental haver transparência. Quais foram esses débitos? O que já foi feito? Existe um portal de transparência, então por que não utilizá-lo?
Mas disseram que agora é que a cana vai começar a moer, que o caldo vai começar a sair, agora. Eu só não sei se esse caldo é um caldo que dê para se tomar ou aquele caldo que você toma e tem dor de barriga.
A verdade, meus amigos, é que a saúde de Carpina já ultrapassou uma fase crítica. Ela colapsou. Infelizmente, a prefeita Eduarda e a secretária de Saúde deixaram muito a desejar. As reclamações sobre a precariedade do sistema de saúde na cidade são constantes.
Quem não se lembra do caso do rapaz que recebeu uma injeção errada na unidade mista e precisou ser transferido para um hospital em Recife? Além disso, muitos relatos apontam que os médicos da unidade não carimbam suas prescrições, sendo que o carimbo é essencial para comprovar que se trata de profissionais formados, e não de acadêmicos de medicina.
Médicos devidamente formados precisam ter CRM, mas, segundas denúncias, muitos não o apresentam porque simplesmente não possuem o registro, já que são estudantes ainda em formação. Isso demonstra que a saúde pública na cidade está longe de ser elogiável.
A secretária de Saúde, sinceramente, de tão inexpressível, eu não sei nem o nome dela e se ela veio para Carpina sem ser da cidade, certamente há algum acordo entre ela e o deputado. É claro que isso tem ligação direta com o deputado-prefeito Gustavo Gouveia, que, como sempre digo, governa enquanto Eduarda atua como mera figura decorativa.
Então, meus amigos, audiência pública sem a participação do povo é simples mi mi mi e foi o que aconteceu na semana passada aqui em Carpina.
A maioria da população, ou se não a totalidade quase da população, não sabia dessa audiência pública.
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