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Carpina
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Os artistas da terra que ficaram no Polo do Pé de Serra foram, bem dizer, deixados ao léu, enquanto no palco principal se apresentavam Léo Santana, Maiara e Maraisa, DJ Alok — nomes que, aliás, têm tudo a ver com o festejo junino.
Pois bem, fique sabendo — e essa história corre pela cidade. Quem me contou não é de conversa fiada, é uma pessoa séria. Vou citar apenas dois exemplos.
Teve um artista da terra cujo cachê era de R$ 2.500. Quando chegou a hora do pagamento, ele recebeu apenas R$ 1.000.
Outro artista local foi contratado para se apresentar durante nove noites. Cada noite a R$ 1.000, totalizando R$ 9.000. Quando foi receber, ligaram para ele e disseram: "Olha, não vai ser nove não. Você vai receber somente R$ 5.000." Aí ele respondeu: "Ou eu recebo os cinco mil ou fico sem nada." Pois é.
Não vou citar os nomes, para não colocá-los em uma saia justa, mas eles sabem de quem estou falando.
A partir daí, dá para perceber o quanto essa gestão valoriza — ou melhor, deixa de valorizar — o que é da terra. Uma valorização imensa, como se vê.
E ainda assim, a prefeita tem a cara de pau de convidar a população para "dançar muito forró" na Ribeira de São Pedro.
Qual artista da terra vai se aventurar a tocar na Ribeira de São Pedro, acertar um valor de R$ 5.000 e, no fim, receber apenas R$ 500?
A bola agora está com os artistas da terra, que ou se valorizam ou continuam sendo desvalorizados — não só pela prefeitura, mas também por eles mesmos, ao aceitarem essas atitudes truculentas e maldosas da prefeita de Carpina.
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