Há 20 anos, Jota Cândido foi brutalmente assassinado. E até hoje, os mandantes do crime seguem livres, impunes, protegidos pelo silêncio e pela covardia.

 

Não me alongarei no assunto, pois, todo ano, quase repetimos as mesmas coisas.

Lamentavelmente, Carpina tornou-se — e ainda continua se tornando — o palco de crimes que não são desvendados. Jota Cândido, Nicó do Cimento, Rinaldo da Oficina... e assim sucessivamente.

Hoje faz 20 anos que Jota Cândido, o maior comunicador de rádio de toda a região, foi covardemente assassinado.

O crime aconteceu no momento em que ele saía do carro para entrar na Rádio Alternativa FM de Carpina, onde trabalhava. Foi algo realmente diabólico, terrível.

Os executores foram presos, mas não abriram a boca. Já estão soltos. Isso é o Brasil. Deveriam ter sido condenados à prisão perpétua.

Mas o mandante continua solto — acho que sim, se já não morreu. E a impunidade permanece.

O mesmo ocorreu com o vereador Nicó do Cimento.

Carpina: terra da impunidade, terra de ninguém.

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