Prefeito Orlando Jorge de Limoeiro massacra professores contratados da rede municipal.

 

Orlando Jorge – Crédito da foto: Wilker Mattos - https://old.blogpontodevista.com/

É lamentável o que a maioria dos prefeitos vem fazendo com os professores, principalmente aqueles que são contratados. A situação em Limoeiro não é diferente da de Carpina.

O prefeito Orlando Jorge, que foi secretário de Saúde de Marcelo Gouveia em Paudalho, afirmou categoricamente que não vai pagar o piso salarial aos professores contratados. Aí eu faço a seguinte pergunta: será que Orlando Jorge diminuiria o próprio salário e as mordomias que tem como prefeito? Ou será que ele está seguindo a cartilha de Marcelo Gouveia, ex-prefeito de Paudalho, que também maltratou os professores?

E aqui em Carpina, a prefeita Eduarda, esposa do deputado-prefeito Gustavo Gouveia, também tem adotado práticas de desvalorização. Será que isso é orquestrado, combinado?

O pior de tudo é que, em Limoeiro, o secretário de Educação é uma pessoa a quem tenho grande estima. Trata-se de Fernando Mello, ex-presidente do Sintepe, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco. Eu o entrevistei diversas vezes na rádio em que trabalhei, e ele participou comigo de debates eleitorais.

Lamentavelmente, a postura de Fernando tem sido totalmente contrária àquela que ele defendia quando presidia o Sintepe. Está jogando contra seus colegas professores. Seu argumento é que vem pagando em dia. Mas pagar em dia é uma obrigação — assim como valorizar os professores, mesmo que sejam contratados.

Portanto, Limoeiro não difere das demais cidades. Volto a tocar na mesma tecla: Orlando Jorge, prefeito de Limoeiro, foi secretário de Marcelo Gouveia — não poderia ser diferente. Além disso, está subordinado ao senhor Ricardo Teobaldo, que não exerce cargo público atualmente, mas continua mexendo os pauzinhos nos bastidores.

São prefeitos sem autonomia, que baixam a cabeça e colocam a canga no pescoço. Para concluir, quero registrar minha tristeza com a postura de Fernando Mello, ex-presidente do Sintepe, que antes defendia os professores e liderava greves. Hoje, adota uma atitude de coronelismo lamentável por todos os aspectos.

Esperamos que os professores contratados de Limoeiro sejam, enfim, valorizados — algo que, infelizmente, nem o prefeito Orlando Jorge, nem o secretário de Educação Fernando Mello demonstram interesse em fazer.


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