Tenho, como todos sabem, passado por um momento difícil em termos de saúde, o que me levou até a casa da minha família, particularmente de uma irmã, para fazer check-ups e tratar de uma trombose — que eu não sabia que estava tendo, mas que foi diagnosticada. Graças a Deus, estou quase recuperado da trombose.
Descobri também um problema sério na coluna que, lamentavelmente, não tem cura. Terei que tomar remédios pelo resto da minha vida devido à artrose na coluna. Infelizmente, também foi detectada uma insuficiência nos rins. Faz parte da vida, mas precisa ser tratado.
Confesso a vocês que, como todo brasileiro, ou a maioria, dependo do SUS, dependo do Governo do Estado para fazer exames. Mas, meus amigos, acreditem: não conseguimos nada pelo Governo do Estado, pois as datas eram longas e eu precisava realizar exames com urgência.
Fui obrigado — claro, a necessidade faz com que tomemos algumas decisões — a fazer exames particulares, mesmo sem condições financeiras. No entanto, estão sendo feitos com muito mais rapidez.
Algo que quero ressaltar é que vivemos num país onde se pagam impostos altíssimos — um dos que mais cobram impostos no mundo. Um país onde a classe política, volto a dizer, a maioria, mama nas tetas das nossas contribuições. Um país onde deputados federais e estaduais vivem uma verdadeira vida nababesca, com planos de saúde pagos por nós, com todas as mordomias, mas onde não somos respeitados como cidadãos.
E ainda temos que engolir a governadora de Pernambuco, a decepcionante Raquel Lyra, em quem votei, não fazer nada em termos de reformas e na construção de novos hospitais em Recife e na região metropolitana.
Na nossa região, a Mata Norte, especialmente em Carpina, a saúde pública é das piores possíveis. A Unidade Mista não tem estrutura para atender ao povo. Os postos de saúde carecem de medicamentos. E assim por diante.
Enquanto isso, temos um hospital como o Hermírio Coutinho, que poderia ser ampliado para se tornar um hospital de referência nacional, oferecendo à cidade de Carpina um hospital digno e de qualidade.
Em Recife, há hospitais em estado de calamidade, como o Getúlio Vargas e o Otávio de Freitas. Pessoas parecem trapos humanos jogadas nos corredores, lembrando até mesmo a situação dos palestinos na Faixa de Gaza, sucumbindo, esperando a hora de serem atendidos ou de morrer.
Esse é o governo estadual que Pernambuco tem. Essa é a situação da saúde pública no estado. Mas, quando adoecem, os políticos vão para hospitais de ponta — o Português, o Santa Joana.
Aliás, vejam só a incoerência: Recife é o segundo maior polo médico do Brasil. Contudo, isso diz respeito apenas aos hospitais privados. Em relação aos hospitais públicos, infelizmente, não é a mesma realidade. O caos é total.
O Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco é um total desrespeito no tratamento daqueles que tanto trabalharam pelo estado. E, quando precisam de assistência médica, não têm acesso a um atendimento digno.
"Pernambuco, estado de mudança". Mudança para pior.
Sinceramente, meus amigos, fomos enganados pela senhora governadora Raquel Lyra, que parece ser totalmente despreparada para o cargo que exerce.
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